Crítica social
- anabelaborgessilva
- 9 de abr. de 2021
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Ridendo, castigat mores.
"Corrige os costumes sorrindo".
Quem nunca ouviu esta expressão latina? Ouvimo-la logo aquando do nosso contacto com o dramaturgo Gil Vicente, no 9.º ano de escolaridade, quando estudamos o Auto da Barca do Inferno. Aí, percebemos que, através do cómico, o escritor quinhentista esboça um quadro caricatural da sociedade da sua época. Mas também depreendemos que a crítica efetuada é intemporal, pois os vícios satirizados ainda se mantêm nos dias de hoje.
Sendo assim, ao longo do nosso percurso escolar, temos observado na literatura uma conexão entre os textos estudados e a época de produção da obra. Deste modo, nesses textos, conseguimos extrair as críticas que os autores traçam à sua época. Porém, compreendemos, igualmente, que não se pretende apenas a denúncia mas também a mudança social, daí que a obra assuma, desde sempre, uma função pedagógica e edificante.
Enquanto leitores, deixamos aqui o nosso olhar clínico e crítico sobre o nosso contexto social, político, moral e cultural, à semelhança de outras vozes tão distintas e singulares.
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