Todos os anos, no mundo inteiro, se comemora o Dia da Mãe. Em Portugal, porque se trata de uma comunidade religiosamente católica e cristã, o Dia da Mãe é sempre comemorado no primeiro domingo do mês de maio, mês das primeiras aparições de Nossa Senhora de Fátima aos três pastorinhos (três crianças, três filhos que confiaram as suas vidas à Mãe divina).
Mas afinal, crenças à parte, que figura é esta tão importante nas nossas vidas? Como vemos e sentimos essa mulher, criadora, cuidadora, maravilhosa? Será que a Mãe de hoje foi a de ontem e será a de amanhã? Como, numa palavra tão pequena, se condensa uma infinidade de sentidos e emoções, o que somos e no que seremos?
Ser Mãe é ser Mimo, ser Amor, ser Esperança. Mas também é ser Medo, ser Angústia, ser Escolha. A Mãe é (ou deverá ser) aquela mulher tão extraordinária, que se anula tantas vezes, ganhando a coragem de uma heroína, só para cuidar, proteger, amar as suas crias, os seus filhos, as suas razões de viver. Contudo (tantas vezes esquecemos), a Mãe é também a mulher, a filha, a neta, a parceira, a amiga, a colega…
Por encerrar em si todas as alegrias e os sofrimentos da humanidade, por dar vida à vida e mundos ao mundo, por viver num conflito constante entre o medo e a coragem, por ser simplesmente quem é, o mais puro e belo dos sentimentos – o Amor – Mãe, “Bendita sejas tu entre as mulheres”!
Teresa Faustino
"Sou mãe solteira”
Nas vésperas do Dia da Mãe, olhamos para as mulheres/heroínas que criam os filhos sozinhas. Há mães solteiras por opção, mas na maioria dos casos as razões são outras. Esta edição é dedicada às mães.
In Observador, Podcast "Sou mãe Solteira"
Clica no link para ouvires o podcast.
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